MIGALHAS SOCIAIS
No prefácio do livro de Gilberto Freyre podemos ter contato com a história do Brasil através de um olhar sobre a intimidade da vida doméstica. O microcosmo da Casa Grande reflete-se até hoje no macrocosmo social. Debret nos mostra uma família nuclear e patriarcal. A hierarquização da família influenciou a sociedade colonial que classificava e discriminava o indivíduo. A sociedade sempre priorizou a fé católica e a cor branca, sendo que as pessoas que preenchiam esses requisitos tinham maiores condições de ascensão econômica e social. Isso se refletiu na educação onde desde os primórdios, não havia nenhuma preocupação com os negros, que eram trazidos como mercadorias e utilizados como mão-de-obra O sistema de cotas na nossa opinião é algo feito para remediar uma injustiça que vem dos tempos coloniais. Por outro lado, as cotas não seriam a única solução para reparar a condição do negro no Brasil, tampouco podem ser tomadas como uma política permanente, pois não trabalha a base dos problemas da questão educaional. Por isso, não podemos acreditar na educação como a única chave propulsora de transformações individuais e da sociedade, pois deveríamos pensar em geração de emprego, distribuição econômica, no resgate cultural, histórico e político da imagem do negro e igualdade social. O Brasil deveria estar mais aberto a alteridade. Deveríamos debater mais sobre os problemas sociais, ter mais oportunidades como a do seminário"DEMOCRATIZAÇÃO E DIVERSIDADE", de segunda-feira (21 DE AGOSTO). ESSE É UM PROBLEMA NÃO SOMENTE EDUCACIONAL POIS ENGLOBA VÁRIOS SETORES DA SOCIEDADE.
MARÍLIA, KAREN, CLÁUDIA REGINA, LILIANA, SANDRA, GRACIETTE, CAROLINE KLIMKOVSKI, PATRÍCIA MARTINS.