quarta-feira, dezembro 30, 2009

Noções básicas de Usabilidade em websites

 
 

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via Usabilidoido [ feed completo ] by fred@usabilidoido.com.br (Frederick van Amstel) on 28/10/09

A assessora de imprensa do iDig - RJ me fez algumas perguntas básicas sobre Usabilidade para ajudar a divulgar o curso em que vou participar em breve. A entrevista expõe de forma sucinta o assunto e meu ponto de vista sobre.

Como podemos definir USABILIDADE?

Usabilidade é o mesmo que facilidade de uso. Se um produto é fácil de usar, o usuário tem maior produtividade: aprende mais rápido a usar, memoriza as operações e comete menos erros.

Quais são os erros de usabilidade mais comuns?

O erro mais comum é acreditar que se sabe tudo sobre os usuários de um website. O criador do website projeta de uma forma que lhe faz sentido, mas para o usuário, não há sentido algum. Aí o usuário se bate, não consegue navegar e até mesmo desiste e vai embora. Quem é que já não passou por estas dificuldades?

  • Excesso de informação irrelevante
  • Palavras técnicas desconhecidas
  • Botões que não reagem como esperado

Isso acontece ou porque o desenvolvedor achou que o usuário ia entender ou porque não sabia como fazer melhor. Usabilidade preenche justamente essa lacuna do desenvolvimento: definir o que fica melhor para o usuário.

Quais são as diretrizes de usabilidade que devem ser usadas na construção de um site?

Eu não acredito em diretrizes. Acredito em bom senso. O desenvolvedor que deseja melhorar a usabilidade de um website deve conhecer bem seus usuários, tomar decisões informadas e testar suas criações. Não existem diretrizes que substituam isso.

Como planejar a estrutura de um site?

Deve-se começar com uma pesquisa com usuários para verificar suas expectativas. Depois, analisar o conteúdo disponível. Esse conteúdo deve ser organizado de uma forma que faça sentido para o usuário, então é preciso convidá-los a participar da organização usando uma dinâmica chamada card-sorting. Por fim, deve-se elaborar diagramas que sintetizem a visão do usuário para os desenvolvedores do website.

Quais são as práticas de usabilidade mais eficientes atualmente?

Pesquisa com usuários. Elas são fundamentais para tomar decisões informadas. Existem vários métodos, tais como testes de usabilidade, card-sorting, avaliação heurística, mas o mais importante é ter bom senso.


As práticas de usabilidade variam de acordo com o tipo de site e seu público? Ou não, são diretrizes fixas?

As práticas de usabilidade devem ser executadas dentro de uma metodologia contextual, que leva em conta a situação específica do projeto, adaptando os métodos e técnicas para a necessidade. Embora existam, eu não confio em procedimentos padronizados para a usabilidade.

É possível avaliar se as práticas utilizadas em um site estão tendo o resultado esperado? Como avaliar?

A análise de estatísticas de navegação e os testes de usabilidade são muito eficientes para verificar o nível de usabilidade de um website. Na análise de estatísticas, é possível identificar situações indesejáveis como, por exemplo, a desistência do usuário no meio de uma tarefa. Porém, não dá pra saber o motivo da desistência. Isso pode ser verificado num teste de usabilidade, no qual o usuário executa tarefas na frente dos desenvolvedores, que observam sua fala, seu estado emocional e contexto de uso.


Você poderia dar exemplos de boas práticas de usabilidade e práticas ruins?

A Usabilidade está por todas as partes em nosso dia-a-dia. Da torneira de banheiro ao painel do microondas. Se funciona, a gente nem nota que está ali, mas se apresenta dificuldade, ficamos irritados. As boas práticas de usabilidade passam desapercebidas, mas contribuem para uma boa experiência no final do dia. Existem produtos que se tornaram famosos por sua usabilidade: é o caso do buscador Google, do iPhone, do Windows e do Nintendo Wii. Algumas pessoas acham que a usabilidade desses produtos é boa, outros acham que é ruim, mas o fato incontestável é que a usabilidade é a alma desses produtos.

O que é o design de Interação?

O Design de Interação vai além da Usabilidade. Usabilidade é um aspecto importante da experiência do usuário, mas não é o único. É preciso considerar aspectos estéticos, emocionais e sociais. Design de Interação integra tudo isso dentro das teorias e metodologias de Design, que fornecem uma excelente base para lidar com o balanceamento destes aspectos. Pode-se considerar o Design de Interação como uma especialidade dentro do Design, assim como Design Gráfico ou Design de Produto.

O que é o Instituto Faber Ludens?

O Instituto Faber-Ludens é uma entidade sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento do Design e da Tecnologia no Brasil através da integração entre mercado e academia. Apoiamos projetos de pesquisa, ensino e consultoria nas mais diversas áreas.

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Wikilivros: liberdade para o conhecimento

 
 

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via (title unknown) by Grupo Nós on 30/12/09

O Wikilivros (do inglês Wikibooks) é um projeto da Wikimedia Foundation dedicado ao desenvolvimento colaborativo (wiki) de livros, apostilas, manuais e outros textos didáticos de conteúdo livre .
Instituições, professores,alunos e sociedade de um modo geral podem participar lendo ou melhorando um dos 6 443 módulos presentes nos 274 livros, ou produzindo novos materiais.
A perspectiva é que os wikibooks aumentem sua importância a medida que a cultura comece a incorporar os livros digitais em práticas de aquisição de conhecimento.  Outro aspecto que julgo importante para o aproveitamento de livros digitais é a popularização das tecnologias da mobilidade.
Neste contexto, projetos de wikibooks podem ser uma boa opção para lidar com a demanda de conhecimento sistematizado, porém é necessário que esses conteúdos sejam abertos.
Como diz o André Lemos " a informação que ser livre na cibercultura", e quer mesmo. São as mídias pós-massivas que autorizam professores e alunos a serem produtores de conteúdos, libertando-os da lógica unidirecional do mass media.

Não se trata aqui de nenhuma visão apocalíptica com relação ao futuro do livro impresso, mas da sua reconfiguração. Para dizer a dizer a verdade, a mim pouco importa qual será o suporte do livro, o mais importante é a democratização do conhecimento. Se a cultura decretar o fim ou a diminuição da importância do livro impresso será porque esta é uma imposição do Zeitgeist (espírito do tempo), e certamente nossas capacidades cognitivas e motoras estarão prontas para a lógica do digital.

Cada vez eu fico mais impressionado com a versatilidade da ferramenta wiki. Não é atoa que o Prof. Thomas Malone (MIT) aponta o Wikipedia com um dos mais melhores exemplos de inteligência coletiva voluntária.
A tecnologia de suporte para a inteligência coletiva é a mesma da Wikipedia, ou seja, o software MediaWiki.
Saiba como desenvolver o seu próprio projeto de Wikibook .
José Erigleidson

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segunda-feira, dezembro 28, 2009

RPG Online no Google Wave

 
 

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via Blog do Link on 23/12/09

Durante anos, os jogadores de RPGs de mesa online tiveram que usar softwares específicos para atender às necessidades que um jogo em tempo real demanda. Finalmente, há uma solução prática e mais democrática para quem precisa de uma interface que acrescente conteúdo multimídia em tempo real dentro de um tópico de informações.

O Wave é perfeito para esse ipo de interação, porque permite a inserção de todo tipo de conteúdo útil à mesa de jogo - como áudio e imagens, por exemplo - com um só clique. E a maneira como as mensagens são dispostas também permite uma dinâmica muito semelhante ã mesa de RPG na vida real.

Como também dá para publicar vídeos e mapas no Wave, criam-se possibilidades novas para os jogadores - e mestres - desse tipo de RPG.

Já existe uma lista de Waves, em inglês, que estão sediando RPGs Online. Clique aqui para visualizá-la.


 
 

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sábado, dezembro 26, 2009

ScribLink: Un whiteboard en línea

 
 

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via DigiZen: Un Blogfesor Aprendiendo by Mario Núñez on 26/12/09

Scriblink the offical blog logo Scriblink es una aplicación que ofrece una "pizarra" en línea en donde los usuarios pueden escribir, dibujar, subir imágenes, conversar mediante chat y audio y compartir documentos. Puedes hasta añadir funciones matemáticas. Para comenzar a usar el servicio es cuestión de compartir el url único con los interesados. No requiere crear una cuenta para comenzar a usar los servicios.

Me parece una una herramienta muy útil para el aprendizaje en línea.

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Alternativas de código abierto para video-conferencias

 
 

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via DigiZen: Un Blogfesor Aprendiendo by Mario Núñez on 24/12/09

dimdim1 Una de las aplicaciones esenciales para la enseñanza en línea son los sistemas que permiten realizar video-conferencias o los llamados "webcastings". Existen aplicaciones excelentes  como Elluminate pero requieren el pago de una licencia anual para su uso. Para las instituciones educativas que quieren implementar una aplicación de webcasting de código libre parecería que las opciones se reducen a dos: DimDim y BigBlueButton. DimDim tiene la ventaja de que tiene un módulo que se integra con Moodle. BigBlueButton es un proyecto nuevo pero que tiene muy buena pinta y que  hay que seguir de cerca ya que puede convertirse en el Moodle de los sistemas de webcastings.

Espero poder motivar al grupo de tecnologías de información de mi Universidad a instalar estas dos aplicaciones y comenzar a realizar pruebas con las mismas en el nuevo año.

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segunda-feira, dezembro 14, 2009

Contribuição para o marco civil da Internet no Brasil

Se nós vamos blogar, é bom pensar no contexto...

 
 

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via Trezentos by Sérgio Amadeu on 14/12/09

Esta é uma contribuição para a construção do marco civil da Internet no Brasil. Graças ao processo de consulta aberta lançada pelo Ministério da Justiça enviei pelo twitter ( @marcocivil ) o link deste post que podera se somar as diversas outras considerações e proposições enviadas pelos cidadãos.

Sergio Amadeu da Silveira – Prof. Titular do Mestrado da Faculdade Cásper Líbero.

PRESSUPOSTOS DO MARCO CIVIL

A Internet deve continuar a ser uma rede das redes. Toda e qualquer regulamentação deve assegurar suas principais características, ou seja, a comunicação livre, interativa, transnacional e sua arquitetura distribuída.

A lei deve garantir a neutralidade da rede e sua dinâmica atual que permite a qualquer pessoa a criação de conteúdos, protocolos de comunicação, interfaces, formatos e tecnologias sem a necessidade de permissão ou autorização de quem quer que seja.

Estas características são elementos essenciais da criatividade e da diversidade, cultural e tecnológica, que são marcas da sociedade informacional. Certamnete não teríamos a web, a voz sobre IP e as redes P2P se seus criadores tivessem que submeter suas criações aos parlamentos e às grandes corporações.

A liberdade é a base da invenção e da inovação em rede.

DEFINIÇÕES ESSENCIAIS PARA O MARCO CIVIL

A núcleo vital de um marco civil deve ser a definição dos direitos dos cidadãos brasileiros na comunicação em redes digitais. Por isso, a lei deve conter claramente os seguintes direitos civis:

1  Todos os brasileiros têm o direito ao acesso à Internet sem distinção de renda, classe, credo, raça, cor, opção sexual, sem discriminação física ou cultural

2  Todos internautas têm o direito à acessibilidade plena, independente das dificuldades físicas ou cognitivas que possam ter.

3  Todos cidadãos brasileiros têm o direito de abrir suas redes e compartilhar o seu sinal de internet, com ou sem fio.

4  Todos os cidadãos têm o direito à comunicação não-vigiada.

5  Todo internauta tem o direito à navegação livre, anônima, sem interferência e sem que seu rastro digital seja identificado e armazenado pelas corporações, pelos governos ou por outras pessoas, sem a sua expressa autorização.

6  Todo interagente tem o direito de compartilhar arquivos pelas redes P2P sem que nenhuma corporação filtre ou defina o que ele deve ou não comunicar.

7  Todo cidadão tem o direito que seu computador não seja invadido, nem que seus dados sejam violados por crackers, corporações ou por mecanismos de DRM.

8  Todo brasileiro tem direito a cópia de arquivos na rede para seu uso justo e não-comercial.

9  Todo cidadão tem direito de acessar informações públicas em sites da Internet sem discriminação de sistema operacional, navegador ou plataforma computacional utilizada.

10  Toda pessoa tem o direito a escrever em blogs e participar de redes sociais com seu nome, com codinome ou anonimamente.

11  Todo o cidadão tem o direito de acessar dados do Estado, em formatos abertos e legíveis por máquinas, para processá-los e recombiná-los em seu computador. A transparência pública exige um governo aberto às formas distribuídas de fiscalização.

A QUESTÃO DA GUARDA DE LOGS

Quem guarda logs de conexão (que vincule uma máquina a um número de IP) deve fazê-lo por um período de tempo não superior a seis meses, exceto por solicitação do Poder Judiciário ou por expressa autorização dos usuários, sob pena de crime contra a privacidade.

A guarda de logs e sua posterior vinculação à identidade civil de um usuário deve ser chamada de cadastro. O cadastramento obrigatório deve ser evitado por ser extremamente danoso à privacidade, à criatividade, à expansão de cidades digitais e às redes abertas.

O SITE DO MARCO CIVIL É :   http://culturadigital.br/marcocivil/


 
 

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Redes Sociais na Educação

via Sérgio Lima!

 
 

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via Aprendendo em Redes de Colaboração by admin on 09/12/09

Na semana de 30/11/2009 a 04/12/2009 o programa Salto para o Futuro da TV Brasil passou uma série (5) de programas em que o tema era Redes Sociais na Educação. Pra quem não pode assistir o mesmo na TV pode fazê-lo na web. O Prof. Paulo Slomp, da UFRGS,  gravou os mesmos e disponibilizou no seu canal no Youtube.

A terceira parte está inserida abaixo:

Agradecimentos ao Prof.  Paulo Slomp pela gentileza de gravar e disponibilizar os vídeos.

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Material didático para professores astronautas

via G Reader e Blog da biblioteca Setorial de Educação da UFRGS

 
 

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via Blog da biblioteca Setorial de Educação by Marcus Hulk on 27/11/09

A página do MEC tem vasto material para educadores. Além disso, conta com o Jornal do Professor. Nesta edição, um dos destaques é o programa da Agência Espacial Brasileira voltado para o ensino da ciência.
(foto: Edson Haruki).
Professores astronautasAqui vai uma dica. Há dezenas de sites brasileiros que falam diretamente ao professor. Nós da CH On-line sempre percorremos aqueles que achamos mais legais. E, como falamos, são muitos. Um em especial já é famoso e faz parte da página do Ministério da Educação (MEC) - o Portal do Professor. E, sim, é claro que uma das influências da seção Alô, Professor é o espaço do MEC. Por lá, há vasto material colaborativo e multimídia, e qualquer professor do ensino fundamental e médio do Brasil pode se valer do conteúdo em suas aulas. Só por isso já valeria a visita.
Mas este mês queremos destacar também o Jornal do professor, periódico virtual do Portal do Professor. Por que exatamente destacamos este mês? Porque este mês o jornal trata da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que ocorreu em outubro em várias cidades do país. E divulgar a ciência é a nossa praia.
Das matérias relacionadas, todas muito bacanas, chamou atenção o texto que fala sobre o programa voltado aos professores e às escolas da Agência Espacial Brasileira (AEB), o AEB Escola.
Sobre o projeto, a matéria do Jornal do Professor diz:
O programa atende escolas de ensino fundamental e médio de todo o país e engloba atividades em diferentes áreas: astronomia; astronáutica e veículos espaciais; satélites e plataformas espaciais; aplicações da tecnologia espacial: meteorologia e sensoriamento remoto – observação da terra. Em 2009, Ano Internacional da Astronomia, um novo tema passa a fazer parte das atividades do programa. É ciências espaciais, com conteúdo voltado para a exploração do espaço cósmico. Palestras, exposições, e oficinas para professores e alunos são algumas das atividades promovidas.
No próprio texto há mais detalhes de como os colégios podem participar do AEB Escola. E na página da iniciativa é possível conhecer um pouco mais do plano de formação de professores e -  também - de alunos.
Thiago Camelo
Ciência Hoje On-line

 
 

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1000 ATIVIDADES PARA O NATAL

 
 

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via Bloguinfo by Sindy on 07/12/09

Na verdade são mais de 1000 atividades que separei usando o Google Reader. Estou completamente sem tempo para publicar o que ando fazendo com meus pequenos alunos, mas agrupei todos os posts de blogs que eu acompanho para compartilhar com vocês. Clique aqui para visualizar todas as atividades e veja as últimas atualizações abaixo.

São muitas sugestões: atividades escritas, plásticas, musicais,... então eu recomendo paciência para encontrar o que procura!





As ideias que eu separei para fazer com meus pequenos são essas:

>> Caixinhas de Natal para Montar
e
Músicas de Natal Turma da Mônica para Baixar
Do Carrossel da Aprendizagem da Michele


>> Calendário do Advento
Da Baú da Ritinha

>> Gossamer Thread Trees, Re-Imagined
Da CraftyPod
É um pinheirinho de linha... lindo!

>> Cookies Sister Fáceis
Do Sister Divertido

>> Trilha de Natal
Da Adrinarte

 
 

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domingo, dezembro 13, 2009

A revolução será televisionada

 
 

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via Brasília, eu vi on 12/12/09


A pedido do jornalista Olímpio Cruz Neto, estou postando o informe abaixo, para que todos saibam que a 1a Conferência Nacional de Comunicação, primeiro e decisivo passo para a democratização da mídia no Brasil, será televisionada. Não deixem de participar desse momento histórico que está sendo boicotado, desde sempre, pelos barões da imprensa brasileira – que se pelam de medo de perder os muitos privilégios que têm.

Cobertura da Confecom será ao vivo, com transmissão pela internet e NBR

Evento terá participação de comunicadores de rádios e TVs comunitárias e haverá tenda para público não credenciado com telões

Mais de 300 profissionais de imprensa de todo o país estarão acompanhando a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que começa na próxima segunda-feira, 14 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. A informação é do Ministério das Comunicações e da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. O tema da conferência, a primeira a ser realizada no Brasil, é "Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na era digital".

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) montou uma grande estrutura para o evento, mobilizando a TV Brasil, a televisão a cabo NBR, oito emissoras de rádio e a Agência Brasil de notícias.

A conferência, inédita, gira em torno de três eixos temáticos: "produção de conteúdo", "meios de distribuição" e "cidadania: direitos e deveres". O evento atraiu a atenção de jornais, revistas, sites, portais, agências de notícia, rádios, emissoras de televisão, assessorias e mídia comunitária.

Além de jornalistas dos meios de comunicação tradicionais, a Confecom receberá cerca de 60 comunicadores de meios comunitários, que atuam em rádios, TVs e agências espalhadas pelo país. Uma tenda será montada do lado de fora do Centro de Convenções, com dois telões e rede wireless, para atender ainda a um público não credenciado, mas ligado à área de comunicação, como estudantes e blogueiros.

A TV Brasil e a Agência Brasil preparam uma cobertura intensa, com pelo menos dez jornalistas em cada um dos quatro dias da Confecom, que se encerra na quinta-feira, 17. Serão produzidas reportagens para os telejornais, e o programa Repórter Brasil, principal telejornal da emissora, promoverá debates todos os dias sobre os temas da conferência.

"Queremos passar ao telespectador a importância das comunicações, através do debate dos diferentes pontos de vista sobre o tema", aponta Eduardo Castro, gerente executivo de jornalismo da EBC.

A NBR transmitirá a conferência ao vivo, desde a abertura, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às 19h de segunda-feira, até a plenária final, que ocorre no dia 17. O sinal estará à disposição de qualquer emissora que tenha interesse em pegar as imagens.

A NBR também será responsável pela transmissão da conferência pela internet, através do sítio oficial da Confecom (www.confecom.com.br) e em seu próprio sítio: www.ebcservicos.ebc.com.br/veiculos/nbr/nbr-aovivo.

Para esta cobertura, a NBR mobilizou 50 pessoas, entre técnicos e jornalistas. "Teremos um estúdio montado no Centro de Convenções para produzir entrevistas e boletins para os programas da grade e os telejornais", afirma José Roberto Garcez, superintendente de Rede e Diretor de Serviços da EBC.

A programação da NBR é transmitida para mais de mil emissoras em todo o país, públicas e privadas, o que possibilitará um grande acesso da sociedade brasileira aos debates da Confecom. O sinal da NBR também pode ser captado por antenas parabólicas (veja abaixo os parâmetros para captá-la).

As emissoras de rádio da EBC farão uma cobertura especial da Confecom, com a realização de mesa redonda e entrevistas diretamente do Centro de Convenções, de terça a quinta-feira, entre 9h30 e 10h e das 16h às 16h30.

As rádios da EBC estão envolvidas com a Confecom desde as conferências estaduais que precederam a Conferência Nacional e, além de programas, mesas redondas e documentários produzidos, veiculam spots de 40 a 50 segundos com representantes dos segmentos que compõem a Confecom: representantes de organizações dos movimentos sociais, de entidades empresariais e poder público.

"Nossa proposta é permitir ao ouvinte participar da discussão e fazer o seu juízo de valor sobre um tema importante como a comunicação", aponta Cristina Guimarães, gerente da Rádio Nacional, de Brasília, cabeça de rede da transmissão da Confecom.

A Associação de Rádios Públicas do Brasil (Arpub) também terá produção especialmente voltada para a Confecom, com equipe multiprofissional de diferentes emissoras públicas. A transmissão da Arpub será de terça a quinta-feira, de 18 às 18h30. As transmissões da EBC e da Arpub estarão disponíveis via satélite no mesmo canal da Voz do Brasil, que é transmitida para mais de 4 mil rádios do país.

No sítio da Radioagência Nacional (www.ebc.com/radioagencia), agência de rádio na Internet, há um link para acessar matérias, entrevistas e sonoras das equipes da EBC na Confecom. O dowload é livre e gratuito.

Seguem abaixo os parâmetros para assistir a NBR por parabólica:

Cidades que captam o sinal da NBR pela Net
12 – Anápolis – GO
02 – Belo Horizonte – MG
19 – Blumenau – SC
13 – Brasília – DF
06 – Campinas – SP
09 – Campo Grande – MS
19 – Florianópolis – SC
10 – Goiânia – GO

15 – Indaiatuba – SP
06 – Porto Alegre – RS
07 – Ribeirão Preto – SP
04 – Rio de Janeiro – RJ
14 – Santos – SP
07 – São José do Rio Preto – SP
05 – São Paulo – SP

Sky
Canal 146

OiTV
696 – Rio de Janeiro

Recepção Digital de Satélite (Antena Parabólica)
Satélite: Star One C2
Posição Orbital do Satélite: 70°W
Polarização: Horizontal
Frequência: 3632
Padrão: DVB-S
SYMBOL RATE: 4.6875
FEC 3/4
PID DE VÍDEO: 0308
PID DE ÁUDIO: 0256
PID DE PCR: 8190

Recepção Analógica de Satélite (Antena Parabólica):
Satélite: Star One C2
Posição Orbital do Satélite: 70°W
Freq.: 4030
Banda L : 1120
Polarização : Vertical

Posted in Mídia

 
 

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sábado, dezembro 12, 2009

sobre o tamanho da internet...

A Day in the Internet
Created by Online Education

sexta-feira, dezembro 11, 2009

Google Wave - Tutorial e Apresentação em Português

 
 

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via Letra Viva do Roig by José Antonio Klaes Roig on 11/12/09


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=S3rdtntIOCE

Vídeo acima, breve apresentação do Google Wave, "que promete revolucionar a forma de comunicação na web, com várias funcionalidades, reunindo a um só tempo chat , compartilhamento de arquivos e edição de documentos, tudo em tempo real. Eu já recebi o convite , mas ainda estou estudando a ferramenta. É muita coisa para assimilar ao mesmo tempo, mas enfim, é preciso 'pegar a onda', escreveu Marli Fiorentin em seu blog.
A coleg'amiga Marli Dagnese Fiorentin, de Nova Bassano, Rio Grande do Sul, Brasil, é editora de diversos blogs educacionais e literários, dentre eles o blog Blogosfera Marli; professora da rede pública estadual do RS, vencedora do Prêmio Microsoft Educadores Inovadores 2008, com o projeto Voo BPF, que pode ser conhecido em seu blog principal, em que proporcionou a interação, via mundo digital de educadores e educandos do Brasil, Portugal e França.
Tive o privilégio de conhecer Marli, rapidamente, durante a 9ª WCCE - Conferência Mundial sobre Computadores na Educação, em Bento Gonçalves - RS - Brasil, em julho/2009.

O vídeo acima, foi produzido por Afonso, estudante de computação da Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro - RJ, Brasil.

Abaixo, vídeo original da apresentação do Google Wave (em inglês, mas com legendas em português):

Google Wave - Visão Geral do Produto - Stephanie Hannon, Torsten Nelson


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=5xZgm7AzgLM

Eu vibro muito quando vejo esse novos recursos propondo uma cada vez maior integração e convergência de equipamentos e programas e uma maior interação entre as pessoas, mundo afora. Sonho com o dia que uma nova Matrix social possa ser construídas entre homens e máquinas, mas principalmente entre as pessoas, através delas próprias, e que as máquinas sejam apenas ótimas ferramentas de inclusão tecnológica, pedagógica e social.
Imaginem só mesclar as funcionalidades de recursos como o Google Wave, o Google Earth, o Second Life, o XBox 360 e outros, num ambiente virtual que torne cada vez mais próxima a comunicação entre os seres humanos, possibilitando a difusão de ideias e o compartilhamento não apenas de arquivos, mas de ideais.
Quem sabe um dia a nossa Matrix civilizatória possibilite uma onda (como aquela que se faz nos estádios de futebol, a "Ola"...) de solidariedade, pelo mundo real, a partir do mundo digital; uma corrente do bem, através das redes sociais.

Abaixo, link para essa onda:

Google Wave

Observação: postagem origialmete feita para meu outro blog educacional, chamado Educa Tube, que divulga vídeos e recuros educacionais de e para educadores.

 
 

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Série Tecnologias digitais no Salto para o Futuro

 
 

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via Blogosfera Marli by noreply@blogger.com (Marli) on 28/11/09

Novamente a TV Escola lança uma série sobre tecnologias digitais na educação, no Programa Salto para o Futuro , que inicia nesse dia 30 de novembro e se estende até 04 de dezembro. A consultora da série é a competente Mary Grace Martins e tem também a participação de outros amigos que são fera no assunto. Com satisfação, vejo que participa também Gilda Helena Bernardino de Campos que coordena o curso de Especialização Tecnologias em Educação, da PUC Rio, que cursei em 2006/2007 . Outra série que a TV Escola produziu sobre tecnologias foi em 2005, quando eu também tive o prazer de participar mostrando as primeiras experiências com blogs educativos, quando tudo ainda era novidade . Fica passando um filme na cabeça e vejo quantas novidades e mudanças aconteceram de lá para cá e o potencial que a tecnologia tem para quebrar paradigmas e aproximar pessoas através da colaboração. Tomara que em breve essas possibilidades sejam mostradas também na televisão aberta. É uma pena que muitos colégios possuam o sinal de TV Escola e ela seja ainda muito pouco aproveitada como recurso na formação do professor e do aluno. Recomendo que assistam.


 
 

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quarta-feira, dezembro 02, 2009

Brasil cria projetor multimidia com PC para escolas

 
 

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Durante a primeira edição do Intel Connecting ,que ocorreu ontem aqui em Sampa, a empresa montou um pequeno showcase com diversos exemplos de produtos pensados literalmente fora da caixa (do desktop). Para mim, um dos mais interessantes foi o Projetor ProInfo — um projetor multimídia especialmente voltado para uso em escolas públicas e o mais legal: ele já vem com computador integrado e foi totalmente desenvolvido no Brasil (uia!)

O projetor nasceu dentro do MEC/SEED (alguns dizem da própria cabeça do ministro) que teve a idéia de criar um projetor multimídia para uso em salas escolares que fosse de uso simples, prático e acessível (não custar mais do que R$ 2 mil por unidade) e que dispensasse o uso de computador.

Esse conceito foi patenteado pelo governo e a proposta foi levada para o pessoal do Centro de Convergência Digital (CCD) da Fundação Certi da UFSC, que desenvolveu diversos protótipos até chegar na versão abaixo:

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Trata-se de um projetor LCD de 2.000 ANSI lumens já equipado com teclado,  leitor de CD/DVD,  duas portas USB e um mini-mouse que fica guardado dentro de um curioso compartimento dentro do próprio aparelho. Segundo Marcelo Otte, gerente do CCD, optou-se pelo uso da tecnologia LCD porque ela é mais adequada para projetar grandes imagens de boa qualidade mesmo em ambientes bem iluminados, o que ainda não é possível de fazer com a tecnologia LED teoricamente mais compacta e durável.

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A beleza desse projeto está nos pequenos detalhes. Por exemplo: ele foi feito para ser montado até sobre uma carteira direcionada para a lousa o mesmo para uma parede branca. O professor pode ficar ao lado do aparelho, permitindo assim que ele possa ficar de olho tanto na tela quanto na classe. Tanto a tomada quanto a porta de rede ficam na frente do projetor -  já que a tomada fica normalmente posicionada na frente da classe. Note que o exaustor de ar também fica na frente, impedindo assim que algum aluno sentado atrás do equipamento fique quentinho.

projetor_edu_frente_small

Caso a escola não conte com porta de rede na sala de aula, o projetor dispõe de uma inteface Wi-Fi com anteninha dobrável e tudo:

projetor_edu_wifi

O que parecem ser dois bocais de foguete são na realidade, dois alto-falantes estéreo de 5 watts RMS por canal — potência notável se levarmos em consideração que os falantes de projetores de mercado mal ultrapassam 1 watt por canal. Eles são montados na parte de trás (em direção da classe) e que também podem ser usados pelo  professor como amplificador de áudio para professores darem aulas sem forçar a voz, ou mesmo usado em atividades extracurriculares como reuniões no pátio ou animar a festa da escola. Note o controle de volume localizado na parte de fora do aparelho, o que facilita  o seu uso.

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Uma das grandes sacadas desse produto é que ela utiliza uma placa-mãe genérica de mercado — uma  Intel D945GCLF2 mini-ITX — que começou a ser produzindo recentemente por aqui pela Digitron. Trata-se de uma solução do tipo tudo-em-um já equipada como um processador dual core Atom 33o de 1,6 GHz e 1 GB de RAM, porta de rede Gigabit Ethernet e conexão Wi-Fi, provavelmente  instalada na sua porta PCI.

intel_D945GCLF2

Seguindo a política do governo, o sistema operacional usado no projetor ProInfo é uma versão do Ubuntu especialmente modificada pelo pessoal do CCD a máxima facilidade de uso. Por exemplo, o professor pode plugar um memory key com uma apresentação ou inserir uma mídia em CD/DVD no aparelho, ligá-lo e o sistema identifica a presença do conteúdo e bota pra tocá-lo. Se o projetor tiver uma conexão com a Internet é possível acessar conteúdo remoto ou mesmo navegar pela web. O sistema também conta com um programa que monitora as condições do equipamento e seu uso, enviando essas informações para uma central de controle.

Como esse produto foi patenteado pelo MEC, a idéia é que seu projeto possa ser cedido para qualquer empresa interessada em fabricá-lo em escala industrial para uso educacional. Segundo o pessoal do CCD, esse produto já foi apresentado para diversos fabricantes locais e internacionais, já que a intenção do ministério é de abrir uma grande licitação pública em 2010 para a compra desse projetor para ser distribuído nas escolas públicas.

Já existem 400 protótipos em testes em diversas escolas de todo País que estão sendo monitorados remotamente pelo CCD via Internet.


 
 

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Mobilização na Espanha contra o AI-5 Global

Vamos Blogar com liberdade !

 
 

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via Trezentos » Rodrigo Savazoni by Rodrigo Savazoni on 02/12/09

A aliança do atraso atua também na Espanha para tentar barrar as mudanças que as redes interconectadas produzem na vida contemporânea.

Por lá, diferentemente de em outros países da velha Europa (alguém ainda acredita nesse continente?), eles estão sendo mais sutis. Traficaram para dentro de um anteprojeto de Lei de Economia Sustentável artigos que afetam a liberdade de expressão e cerceiam o acesso à informação e a cultura.

Por conta disso, jornalistas, blogueiros, usuários, artistas, ativistas e profissionais de mídias sociais se uniram e lançaram um manifesto.

No sétimo parágrafo do manifesto, afirmam: "Internet deve funcionar de forma livre e sem interferências políticas supervisionadas por setores que pretendem perpetuar obsoletos modelos de negócio e impossibilitar que o saber humano siga sendo livre". É isso aí.

No meu twitter (@rodrigosavazoni), repassei alguns nomes que podem ser acompanhados, no sentido de nos solidarizarmos com a luta de nuestros hermanos espanhóis, em particular liderados pelos catalães, da bela Barcelona, berço do anarquismo, do internacionalismo e da resistência à ditadura, desde Franco. Sigam: @candeira, @jldevicente, @copondorado.

Leia O Manifesto em Defesa dos Direitos Fundamentais da Internet (em espanhol)

Manifiesto en defensa de los derechos fundamentales en Internet

Ante la inclusión en el Anteproyecto de Ley de Economía sostenible de modificaciones legislativas que afectan al libre ejercicio de las libertades de expresión, información y el derecho de acceso a la cultura a través de Internet, los periodistas, bloggers, usuarios, profesionales y creadores de internet manifestamos nuestra firme oposición al proyecto, y declaramos que…

1.- Los derechos de autor no pueden situarse por encima de los derechos fundamentales de los ciudadanos, como el derecho a la privacidad, a la seguridad, a la presunción de inocencia, a la tutela judicial efectiva y a la libertad de expresión.

2.- La suspensión de derechos fundamentales es y debe seguir siendo competencia exclusiva del poder judicial. Ni un cierre sin sentencia. Este anteproyecto, en contra de lo establecido en el artículo 20.5 de la Constitución, pone en manos de un órgano no judicial -un organismo dependiente del ministerio de Cultura-, la potestad de impedir a los ciudadanos españoles el acceso a cualquier página web.

3.- La nueva legislación creará inseguridad jurídica en todo el sector tecnológico español, perjudicando uno de los pocos campos de desarrollo y futuro de nuestra economía, entorpeciendo la creación de empresas, introduciendo trabas a la libre competencia y ralentizando su proyección internacional.

4.- La nueva legislación propuesta amenaza a los nuevos creadores y entorpece la creación cultural. Con Internet y los sucesivos avances tecnológicos se ha democratizado extraordinariamente la creación y emisión de contenidos de todo tipo, que ya no provienen prevalentemente de las industrias culturales tradicionales, sino de multitud de fuentes diferentes.

5.- Los autores, como todos los trabajadores, tienen derecho a vivir de su trabajo con nuevas ideas creativas, modelos de negocio y actividades asociadas a sus creaciones. Intentar sostener con cambios legislativos a una industria obsoleta que no sabe adaptarse a este nuevo entorno no es ni justo ni realista. Si su modelo de negocio se basaba en el control de las copias de las obras y en Internet no es posible sin vulnerar derechos fundamentales, deberían buscar otro modelo.

6.- Consideramos que las industrias culturales necesitan para sobrevivir alternativas modernas, eficaces, creíbles y asequibles y que se adecuen a los nuevos usos sociales, en lugar de limitaciones tan desproporcionadas como ineficaces para el fin que dicen perseguir.

7.- Internet debe funcionar de forma libre y sin interferencias políticas auspiciadas por sectores que pretenden perpetuar obsoletos modelos de negocio e imposibilitar que el saber humano siga siendo libre.

8.- Exigimos que el Gobierno garantice por ley la neutralidad de la Red en España ante cualquier presión que pueda producirse, como marco para el desarrollo de una economía sostenible y realista de cara al futuro.

9.- Proponemos una verdadera reforma del derecho de propiedad intelectual orientada a su fin: devolver a la sociedad el conocimiento, promover el dominio público y limitar los abusos de las entidades gestoras.

10.- En democracia las leyes y sus modificaciones deben aprobarse tras el oportuno debate público y habiendo consultado previamente a todas las partes implicadas. No es de recibo que se realicen cambios legislativos que afectan a derechos fundamentales en una ley no orgánica y que versa sobre otra materia.

Nota: este manifiesto es obra de varios autores, y propiedad del común. Cópialo, publícalo, pásalo según desees.


 
 

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terça-feira, dezembro 01, 2009

teste 2

teste 2 editado novamente depois de compartilhado

segunda-feira, novembro 23, 2009

Como escrever bem e paixões pela escrita

 
 

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via Canastra de contos by Ana Cristina Melo on 22/11/09

Ainda da revista Conhecimento Prático Literatura, edição 26, uma ótima cobertura na seção Almanaque.

Transcrevo abaixo.

* Como escrever bem, segundo Kurt Vonnegut

1. Ache um tema que te importe
2. Mas não fique fazendo muitas digressões.
3. Mantenha tudo simples.
4. Tenha coragem de cortar seu texto.
5. Seja você mesmo.
6. Diga o que você quer dizer.
7. Tenha dó dos leitores.

* Regras de Orwell para Escritores

1. Se for possível cortar uma palavra, corte-a;
2. Nunca use uma palavra longa se você puder usar uma curta;
3. Nunca use um verbo passivo quando você puder usar um ativo;
4. Evite palavras técnicas e estrangeiras;
5. Nunca use uma metáfora que você já tenha visto impressa;
6. Quebre qualquer uma dessas regras para evitar algo simplório.

PREDESTINAÇÃO

Em sua autobiografia, Viver para contar, Gabriel García Márquez conta que inventava histórias desde criança. Tendo vivido na mística casa de seus avós maternos, não foi difícil para o pequeno Gabo iniciar a criação de um universo fantástico, que mais tarde cumularia no mundo etéreo pelo qual seus personagens transitam. Na escola, Gabriel admite ter sido sempre uma tragédia, sempre lendo debaixo dos bancos ao invés de prestar atenção à aula. O escritor conta que tem pena de seus revisores, que sofrem com seus erros primários de ortografia.

Na juventude, seus pais juntam as parcas economias da família e mandam Gabriel para estudar Direito em Bogotá. Mas a predestinação do rapaz para com as letras não arrefece e ele começou a a contribuir em periódicos e a frequentar a alta roda cultural colombiana. Em pouco tempo, a literatura o absorve completamente e ele opta por deixar o Direito, indo de encontro a todas as esperanças da família e ainda que isso implique em fome, necessidade e em dormir em bancos de praça.

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

Jorge Luis Borges sempre socializou mais entre livros que entre pessoas. Ele repetidamente afirmava nunca ter saído da biblioteca paterna, na qual passou a infância, tendo por brinquedos as letras. Mas a cegueira esgueirava-se feito um tigre atocaiado, tirando-lhe suas fiéis companheiras de tinta. Jamais deixou de ler ou escrever, por mais que essas palavras já não mais pudessem ser aplicadas: compunha o máximo possível por detrás dos olhos e só então ditava o texto a ser escrito, para a mãe ou uma secretária. Também confiava nos olhos de outros para continuar com sua vasta leitura, que emprestava vozes femininas a Chestertons, Kafkas e Heines. Lia e escrevia como podia. Muitas vezes, como não podia, autografando cópias de seus livros apenas com a lembrança de como eram os traços. Mas nunca deixou de lado sua primeira paixão. Certa vez disse, em inglês, numa conferência: "Como sabem, eu me aventurei na escrita; mas acho que o que li é muito mais importante que o que escrevi. Pois a pessoa lê o que gosta - porém não escreve o que gostaria de escrever, e sim o que é capaz de escrever."

 
 

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Blogs na educação

 
 

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via Boteco Escola by jarbas on 20/11/09


Faz algum tempo que dei uma entrevista para a jornalista que cuidava da divulgação de um evento sobre tecnologia educacional. Infelizmente nada do que escrevi em resposta às perguntas que a moça me fez por escrito foi aproveitado. Eu não disse nada que pudesse dar manchete ou alimentar chamadas na direção das expectativas populares quanto a novas tecnologias. Essa é uma das dificuldades de conversa com quem só pensa em notícia, em vez de valorizar informação.

Numa das respostas, exemplifiquei meu modo de pensar com um longo comentário sobre uso de blogs em educação. Minha fala repete algumas coisas que já disse aqui no Boteco. Mas, há nela alguns aspectos novos. Para que minha proposta de conversa não se perca, e para obter feeback de alguns leitores que queiram prosear, aqui vai o que disse na ocasião:

[...]Pelo que escrevi até agora, a primeira pergunta não deveria ser uma indagação sobre imaginação pedagógica. Essa não é a questão central em usos das novas tecnologias da informação e comunicação em educação. O que está em jogo é uma compreensão do que é tecnologia educacional. Em conversas com meus alunos, tenho insistido numa definição enganosamente simples, a fórmula TC=F+I. Ou seja, Tecnologia Educacional (TC) é o resultado de uma fusão das ferramentas (F) com a imaginação (I). Simples uso de ferramentas não é tecnologia educacional. Em outras palavras, tecnologia educacional é conhecimento, não máquinas e equipamentos.

Temo que essa crítica ao deslumbramento satisfeito, que acha que materiais bem arrumados na Web, atividades de educação à distância, softwares de multimídia etc. são avanço tecnológico significativo, seja ignorada.  Ela não é óbvia, evidente. A convicção generalizada é a de que simples usos dos equipamentos é tecnologia. A imaginação é uma insigne ausente no caso.

Deixe-me apresentar um pequeno exemplo. Num trabalho de uso de blogs em educação, percebi que muitas pessoas simplesmente transcrevem textos didáticos para os posts. O resultado é uma obra sem agilidade, sem atração, sem a marca de conversação que caracteriza os weblogs.

Blogs são sobretudo espaços de encontro para a negociação de significados. Para que tal característica exista, é preciso que os textos possuam certas virtudes literárias. Mas não é só isso. Blogs são instrumentos numa rede de informação e comunicação. Por isso os textos precisam ser escritos com hiperlinks que bem aproveitem as informações disponíveis na Web. Mas isso não pode ser feito apenas "tecnicamente". Usar hiperlinks é atividade que supõe construção de textos com possibilidades de leituras em camadas. Por isso é preciso produzir textos que dêem ao leitor possibilidades de explorar o ambiente informativo da Web (tal circunstância muda muito como escrever; produzir textos para serem colocados numa tela e, além disso, ligados a muitos outros textos ao alcance de uma clicada muda muito (ou deveria) o ato de escrever).

Exige-se aqui um discurso diferente daquele produzido em papel. E mais, o autor precisa construir um texto integrado com possíveis imagens. Outra coisa, comunicações em blogs são convites para uma conversa; o autor, portanto, precisa pensar em iniciar algo que terá desdobramentos nos comentários feitos por outros. Os comentários, no geral difíceis de prever quanto a conteúdo, ênfases, estilos etc, farão parte de uma obra que sempre poderá ser revista, alterada, enriquecida pelo autor e pelos leitores. As ferramentas disponíveis possibilitam todas as coisas que mencionei aqui, mas concretizá-las depende de talento do autor ou autores.

Acrescento mais algumas considerações sobre os blogs. Aparentemente essa ferramenta é um local onde autores podem publicar textos na forma de diários. Por isso, muitos educadores vêem os blogs como um bom instrumento para desenvolver capacidades de redação. Mas a idéia é muito limitada.

Blogs são sobretudo um ponto de encontro, um espaço público de conversação. Assim, a melhor metáfora para os blogs não são os diários. É mais adequado pensar os blogs como locais onde as pessoas podem dizer a própria palavra. Eles, assim, podem ser comparados com a praça pública ("a praça é do povo") ou com a velha ágora grega, o local público onde os cidadãos se encontravam para exercer a democracia direta por meio da palavra e do voto. Outra possibilidade: os blogs se assemelham aos velhos cafés parisienses do século XIX, espaços públicos importantes onde a conversa era livre. Indo mais longe: blogs são como botecos, onde a conversa corre solta e onde qualquer assunto é bem vindo. A escrita, posts e comentários, os links, as imagens são apenas aparências que encobrem a realidade mais profunda dos blogs, um espaço virtual de encontros humanos.

Todas essas idéias sobre os blogs são frutos de criações que foram se desenvolvendo no tempo. Hoje, educadores que queiram utilizar blogs em seu ofício precisam saber que a ferramenta gerou um modo de comunicação inicialmente inesperado. As aparências enganam…


 
 

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