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sexta-feira, maio 28, 2010

Sobre dar aulas e sobre dar aulas de História

recomendo!

enviado por Suzana Gutierrez via Google Reader:


texto de Ana Paula - via Urbanamente on 28/05/10

Ontem, enquanto eu voltava pra casa depois de mais uma aula de História da Cidade na FAU, eu vim pensando um monte de coisas, e me deu vontade de falar sobre elas.
O tema da aula (conforme o programa) era Cidades Islâmicas, e eu comecei questionando a terminologia e dizendo que eu preferia chamar de Cidades Muçulmanas. Claro que os alunos já levantaram a sobrancelha pra perguntar que diferença existe. Aí um levantou o dedo pra saber por que não Cidades Árabes, e eu adorei a deixa.
Não, não vou explicar a diferença agora, porque eu quero falar de outro assunto (depois eu volto nesse, se houver interesse). Mas acabou que eu achei importante falar de algumas questões básicas antes de entrar no assunto urbano propriamente, e no fim das contas vou ter que apresentar o resto da aula em outra semana ou preparar decentemente os slides que eu fiquei devendo, com as imagens que ilustram o que eu falei. Fiquei agradavelmente surpresa com o interesse dos alunos por um tema que a gente tem tão pouca oportunidade de discutir e sobre o qual, de maneira geral, temos uma visão tão parcial, tão limitada. É triste perceber que, quando se fala a palavra "muçulmano", o estereótipo imediato são as imagens de mulheres de burca e homens-bomba, como se fosse tudo um grande bloco monolítico, cujo foco reside ali naquele miolo do Oriente Médio que o pessoal não sabe nem localizar no mapa. E aí é uma surpresa descobrir que há uma imensa variedade de visões e interpretações doutrinárias dentro da vivência islâmica, que há muçulmanos vivendo em todos os continentes do planeta, e em cada lugar a própria prática da religião assume aspectos diferentes, sem falar nas tradições e costumes sociais, e que há mulheres que gostam de usar o véu e não deixariam de usá-lo nem que deixasse de ser obrigatório. E que isso não impede que elas trabalhem, estudem, usem maquiagem, pintem as unhas de vermelho e comprem lingerie sexy. Não estou dizendo que são todas assim, mas estou dizendo que existem possibilidades distintas dentro do mundo islâmico, uma riqueza e uma multiplicidade de experiências que nós normalmente ignoramos. E perguntar-se POR QUE nós ignoramos é fundamental. A velha história do Outro e do temor que o Outro representa.
Mas aí eu vim pensando essas coisas, e me lembrei que esta mesma semana uma outra aluna veio me procurar no fim da aula pra dizer que queria trocar de turma e vir assistir aula comigo, porque ela tem dificuldades de se concentrar e dispersa muito fácil, daí sempre teve problemas com aulas teóricas e expositivas, porque quando ela se dá conta, o pensamento já tá muito longe e ela não tem idéia do que o professor estava falando, por mais que se esforce por prestar atenção. E que, tendo assistido uma aula minha ela conseguiu acompanhar e entender tudo, porque minha aula era mais "animada".
Não vou entrar no mérito da saia justa em que isso me coloca, porque o período de alterações de inscrição em disciplina já acabou e o Departamento recomendou expressamente que os alunos permancessem nas turmas em que estão inscritos, nem vou também falar que isso evidentemente alimenta minha vaidade, porque eu luto com ela diaria e sinceramente, e sei que se der sopa ela aparece toda rebolativa e o risco de estragar tudo fica gigante. O que acontece é que isso me botou pra pensar em coisas sobre o ofício de dar aulas, sobre meu jeito particular de dar aulas e refletir sobre os prós e contras de tudo.
Eu saí dali rindo um pouco por dentro, e achando que no fundo o que a aluna quis dizer é que minha aula é performática. E é verdade, tem um pouco de teatro em tudo. Não que eu não seja uma pessoa expansiva e otimista na minha vida em geral, ou que uma aula seja uma farsa, mas há uma certa representação ali, um timing, um ritmo que a gente vai regulando. Tem a hora da piadinha, tem a hora de afrouxar a linguagem, a hora de usar os termos todos corretos e formais. Eu falo alto, eu gesticulo, eu ando pela sala, eu gosto de saber o nome dos alunos para interpelá-los nominalmente, eu fico enfática de vez em quando (e provavelmente vermelha). Os alunos sabem que eu sou flamenguista (e eu sempre brinco quando chega um com camisa de outro time, dizendo que vai perder ponto na prova), sabem que eu tenho dois filhos adolescentes, que eu gosto de cinema e literatura. E eu não sei explicar como, dando aula há vários anos, sempre brincando e tendo um jeito muito afetivo em relação às minhas turmas, eu nunca tive casos de insubordinação em sala, nem nunca alunos que cruzaram o limite da intimidade. A maioria inclusive me chama de "senhora", mesmo pra fazer alguma brincadeira. Quando eu era bem mais jovem eu achava ruim, tinha vontade de dizer "que isso, pode me tratar por você", depois passei um tempo encucada achando que eu devia estar ficando mesmo velha, e hoje acho tranquilíssimo. Não me sinto velha por ser chamada de senhora e vejo nisso, pelo contrário, um sinal de respeito e reconhecimento de autoridade quase carinhoso, até. Não ligo e até gosto, embora jamais fosse exigir esse tratamento caso o aluno me trate por você. O respeito não está exclusivamente nas palavras, mas num conjunto muito mais amplo de atitudes e postura.
Claro que já enfrentei discordâncias, algumas mal-humoradas, outras tremendamente respeitosas e pertinentes, com as quais aprendi muito, já revi avaliações, já mantive avaliações apesar do chororô, me dói reprovar aluno, mas eu reprovo se precisar, graças a Deus não sou unanimidade e sei que tem aluno que não gosta de mim ou do meu jeito, mas de maneira geral consigo estabelecer relações muito amistosas com a maioria, que duram às vezes muito além da sala de aula, e gosto disso. Mas quando a menina falou que minha aula é animada, eu me dei conta, talvez pela primeira vez, que é verdade, eu fico mesmo cansada e suada depois de cada aula, como se eu tivesse dispendido ali enorme energia. Não sei se terei esse pique sempre, talvez seja bom se eu aos poucos ficar mais sábia e madura e aprender a dar boas aulas sem me desgastar tanto. O que eu sei é que hoje eu sou assim.
Hoje eu tenho urgência. Eu preciso me apaixonar por um assunto pra poder dar aulas sobre ele. Na minha cabeça, o professor tem um papel que é também de sedução, de cativar o aluno, de trazê-lo para esse universo novo e fazê-lo se interessar por ele. Eu já descobri que o meu prazer maior não é ensinar, é ver o aluno aprender. Testemunhar esse momento em que brilha um olho, ou ouvir um único aluno dentro da turma vir dizer que agora conseguiu entender alguma coisa, ou passou a gostar de uma matéria que ele antes achava um saco, compensa todas as noites em claro preparando aula, todo o cansaço. Adoro quando os alunos tiram notas boas (mas não faço prova mole), e mais ainda quando alguém que começa o semestre mal chega no final com melhora significativa. Sinal de alguma coisa ali fez sentido. Talvez por isso eu goste tanto de dar aulas na graduação, e especialmente nos primeiros períodos. É uma diversão desconstruir alguns mitos e manias que vêm do ensino médio, enfiar minhocas na cabeça da garotada, botar o povo pra pensar e questionar coisas que sempre pareceram tão "naturais". E aula de História é uma beleza pra isso.
Só que eu também fiquei me perguntando coisas. Deixa eu ver se sei explicar. Eu amo História. Mas há muito tempo eu deixei de ver a História como uma linha universal em que se sucedem períodos (numa pressuposição de escala evolutiva), delimitados por datas específicas, como se o mundo todo estivesse vivendo os mesmos processos ao mesmo tempo e depois passassem todos para a etapa seguinte, e nos bastasse seguir o fio dessa meada. Que é mais ou menos como a gente aprende na escola: os gregos, os romanos, a idade média, o renascimento, a idade moderna, etc. E não é nada disso.
Pra começar, a gente ainda estuda uma história tremendamente eurocêntrica. Tá bom que nós (e aqui eu estou falando de nós, brasileiros) descendemos em grande parte desse ramo aí que vem desde os gregos ou antes. Não estou falando de descendência genética, mas de filiação filosófica, ideológica, política. Mas eu acho que a gente precisa pelo menos de vez em quando alertar os alunos para o fato de que há um mundo vasto e diverso além daquele umbigo. Existem outros povos, com outras formas de viver, de fazer cidades, de pensar. Que o Império Romano não abarcava o mundo inteiro, que tem a Índia, a China e o Japão vivendo outras coisas, sem falar nos povos e civilizações que estavam ali do lado, nas fronteiras do império. Que enquanto a maior parte da Europa vivia a retração urbana da Alta Idade Média, Bagdá tinha mais de um milhão de habitantes e era a maior e mais rica metrópole do mundo, onde florescia não só o comércio intenso, mas a matemática, a literatura, a filosofia. Sem falar na África e nas Américas, que só entram nos nossos livros de História quando os europeus chegam lá, como "descobridores" (parece que esses lugares não existiam antes), como colonizadores, como capturadores de escravos, dizimadores de índios, portadores da civilização. E ainda tem a Oceania que a gente nunca nem estuda pra nada.
Por tudo isso, eu tenho muita dificuldade com essas divisões didáticas de eras e datas. Eu sempre acho que quando tematiza demais a impressão que fica é de que aqueles episódios ou civilizações são estanques, um sucede ao outro ordenadamente, quando na verdade há sobreposições, conflitos, convergências. É preciso fazer leituras sincrônicas (do que acontece em lugares diferentes ao mesmo tempo) e diacrônicas (do que acontece nos lugares ao longo do tempo) meio simultaneamente. Só que ver isso transforma a história (como a vida) num painel multidimensional e dinâmico, com vários sujeitos, várias perspectivas. E como passar isso é algo que me aflige às vezes.
Eu tendo a ver os temas de aula sempre inseridos num panorama mais amplo e me interessa entender os processos, de onde vieram aquelas coisas e pessoas, para onde foram, as relações que estabeleceram. O Outro, de qualquer tempo ou lugar, me interessa. Saber como ele vê as coisas, de que lugar ou posição ele fala, tentar, por um breve instante, ver e sentir o mundo como ele vê e sente, seus objetivos, seu ponto de vista. As idéias me empolgam, os conceitos por trás das ações, os encaixes, as diferenças. O nome ou a data a gente acaba absorvendo de tanto ler e estudar, mas não são o objetivo. Eles têm sua importância: ajudam a pontuar, localizar, identificar, dão nome e rosto, mas estão a reboque de um entendimento mais amplo.
Eu junto muito Urbanismo e Arquitetura. Não dá pra falar de cidade sem falar de arquitetura, e vice-versa. Eu junto também História e Geografia. Eu tenho fascinação por mapas, sempre tem mapa nas minhas aulas, a gente fala de tantos lugares diferentes, eu gosto de dar ao aluno a chance de saber onde é que fica aquilo (ou ficava, quando hoje não existe mais). Relacionar o que está sendo dito com coisas que ele conheça. Por exemplo, em outra turma eu estava essa semana falando sobre a Reforma de Viena no final do século XIX e a construção do ringstrasse. Aí eu me toquei que eu falava da Áustria e provavelmente a maioria ali estava pensando na Áustria de hoje, e eu pus um mapa de 1900, pra lembrar a eles que, quando eu falasse "Áustria" nesse contexto de final do século XIX-início do XX, eu estava me referindo ao grande Império Austro-Húngaro, um território que abarcava partes do que hoje é a Alemanha, a Polônia, A Hungria e os Bálcãs. Historicamente, é outro lugar. Eu fico sempre preocupada e perplexa com o fato de que as pessoas sabem muito menos geografia hoje. Tá bom que decorar por decorar é um saco e não faz sentido, mas eu sabia onde ficavam os principais rios e cadeias de montanhas do mundo todo, e as capitais dos diversos países, e isso caía em prova. Daí, hoje, se alguém falar Mar Cáspio, ou Negro, ou Estreito de Bósforo, ou Pirineus, Apeninos, Rio Danúbio, Rio Arno, Rio Eufrates, o mapa vem na minha cabeça rapidinho e eu sei onde fica. E isso ajuda a fazer relações geopolíticas, entender por que a conquista de determinado território era estratégica, ou por que determinado povo demorou para chegar a determinado lugar em seu processo de ocupação do território.
A minha dificuldade às vezes, é que na minha cabeça vem tudo junto, um quadro grande, tudo ao mesmo tempo agora. E um monte de referências pop também: músicas, filmes, livros. Isso às vezes é um problema, e às vezes causa grandes risadas. Porque de vez em quando eu cito, toda contente, crente que estou abafando, um filme ou música que pra mim é manjadíssimo, e ficam aquelas 30 carinhas me olhando com cara de "hein?". E aí eu vejo que eu tou ficando velha mesmo. Ou o povo tá ficando menos informado. Caramba, eu nasci na década de 60, mas isso não me impede de conhecer Cole Porter, ou ter visto filmes das décadas de 30 e 40, ou lido Jane Austen. Mas outro dia, falando da colonização dos Estados Unidos, e mencionando a importância, em determinado momento, da cidade de Filadélfia, eu mencionei Philadelphia Freedom do Elton John e ninguém sabia do que se tratava. Pior foi o mico dessa aula sobre Viena, quando eu perguntei se eles já tinham visto Sissi, a Imperatriz. Eu fiquei me achando um Matusalém. Aí zanguei (de brincadeira) e mandei todo mundo ir perguntar pras mães sobre o filme. Não é possível que as mães desses meninos não tenham visto isso na Sessão da Tarde.
Eu sempre mando ver filmes, ler livros, ouvir músicas. Eu levo pilhas de livros meus (de ficção, romances, ou de estudo mesmo) pra sala, pra eles folhearem. Isso tudo pode ser bem legal, e "animado", como disse a aluna, mas pode também ser cansativo, agitado demais, disperso. Essa coisa de ver o conjunto e cruzar tantas referências pode me levar a perder o foco da aula, e eu sei que vira e mexe eu estouro o tempo antes de ter falado tudo o que eu tinha pensado em apresentar. A gente tem que fatiar a história em pedacinhos (com começo, meio e fim) pra caber no tempo da aula, e ao mesmo tempo articular, contextualizar, costurar os assuntos. E tudo isso tem que fazer sentido. Não é fácil. Talvez às vezes fique confuso. Eu gostaria sempre que os alunos me dessem um feedback se as coisas estão indo rápido demais, ou lento demais, ou repetitivo, ou confuso simplesmente. A vida é confusa, vamos combinar. As coisas não cabem em gavetinhas. Mas o papel da gente ali na frente, pilotando o quadro e o giz (eita coisa antiga) é ajudar a trilhar esse caminho. Eu tenho tantas dúvidas, mas eu amo tanto o que eu faço, que desejo e me esforço para fazer bem. Se tocar alguém, eu fico feliz.

Things you can do from here:

segunda-feira, julho 20, 2009

nerds, mídias sociais e a escola do século 21

Descolagem 3 - Luli Radfahrer - Para que serve uma monocotiledônea? (nerds, mídias sociais e a escola do século 21)



quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Aprendendo a aprender com as TICs

“Um brevíssimo estudo de caso”

Prof. José Carlos Antonio

Este artigo é um breve resumo do que poderíamos chamar de “um estudo de caso do paradigma de ‘aprender a aprender’ no contexto das TICs e da web 2.0”.

Os fatos relatados transcorreram no segundo semestre de 2008 e envolveram duas turmas de professores de escolas municipais de duas cidades paulistas, cada turma com uma média de 15 professores de diferentes escolas, todos envolvidos em um projeto de capacitação para o uso pedagógico dos computadores e da Internet.

Embora as duas turmas fossem compostas por professores com real interesse em aprender a usar a tecnologia para a melhoria da qualidade do ensino em suas escolas, em ambas havia ainda uma grande quantidade de professores bastante inseguros sobre o uso dos computadores e com forte tendência ao perfil do “Professor Tradicional”, bem distante do perfil do “Professor Digital” ou do “Professor Web 2.0”.

[continue lendo no Professor Digital]

domingo, fevereiro 08, 2009

segunda-feira, janeiro 26, 2009

Edublogosfera

O Edublogosfera, que é um agregador de blogs de professores, recebeu destaque na matéria A imprescindível (r) evolução dos blogs educativos, de Doralice Araújo para a Gazeta do Povo de Curitiba.

Aproveitamos este para indicar a leitura da matéria que contém muitos recursos para quem quer conhecer um pouco mais sobre blogs e a blogosfera e para indica aos professores uma visita ao Edublogosfera.

Falando nisso, professor.... , seu blog já está lá?

Se não está, acesse este link e cadastre seu blog. E, também, visite a lista de discussão do grupo edublogosfera e veja o que andamos rolando nas nossas conversas.

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Governo investe mais de R$ 4,7 milhões em obras escolares

Setenta e nove escolas estaduais receberam na tarde desta quarta-feira (17) ordem de início para obras de reforma, construção e ampliação, onde serão investidos mais de R$ 4,7 milhões pelo governo do Estado. A revitalização dos prédios escolares vem sendo feita, desde 2007, por meio do projeto Escola Legal, que integra o Programa Estruturante Boa Escola para Todos, da Secretaria Estadual da Educação, e utiliza recursos do salário-educação.


Leia Mais

)) fonte: Educação

PESQUISA SOBRE O IMPACTO DO SOFTWARE PÚBLICO

Caro Leitor, começou uma pesquisa que pretende avaliar e identificar os impactos dos softwares públicos na sociedade brasileira. Considero que nos, educadores que lidamos com soluções Open Source, podemos e devemos colaborar nesta pesquisa. Se deseja colaborar, cadastre-se no Portal do Software Público Brasileiro (me cadastrei em 11/11).

O Portal oferece um conjunto de serviços públicos e promove a integração entre setores e usuários de softwares públicos.

:: continue lendo o texto de Franz K. Pereira.

sexta-feira, novembro 21, 2008

Vivendo e aprendendo com as novas midias

Um novo estudo da MacArthur Foundation, que pretende ser um dos mais completos sobre os hábitos dos adolescentes online, revela que o tempo que os adolescentes despendem conectados à internet, interagindo em redes sociais, navegando e jogando é importante para o desenvolvimento de qualidades que serão necessárias para viver e ter sucesso hoje e no futuro.

Leia mais sobre o Digital Youth Project

segunda-feira, novembro 17, 2008

O futuro da aprendizagem online

O que se pensava há 10 anos atrás estar no futuro da educação online , realmente aconteceu ou está acontecendo? É possível pensar tendências para o desenvolvimento e uso das tecnologias da informação e da comunicação?

E os próximos dez anos, o que trarão?

((começa no gutierrez/su e segue os passos de dois artigos de Stephen Downes))

quinta-feira, novembro 06, 2008

Declaração do Ministro da Educação


"Um país que não pode pagar R$1 mil para um professor que cuida de 30 crianças não pode pretender ser um país desenvolvido."

Ministro da Educação, Fernando Haddad

segunda-feira, setembro 22, 2008

MIT lança livro sobre "educação aberta"

Pelas mãos de Toru Liyoshi, director do "Knowledge Media Lab" da Fundação Carnegie e M. S. Vijay Kumar, director do Gabinete para a Inovação e Tecnologia na Educação do MIT, chega-nos um livro com uma compilação de estudos sobre tecnologia aberta, conteúdos abertos, e conhecimento aberto. O livro é entitulado: "Opening Up Education: The Collective Advancemente of Education through Open Technology, Open Content, and Open Knowledge". O livro pode ser descarregado livremente do sítio web da imprensa do MIT.

ler mais

domingo, setembro 21, 2008

Competição de blogs de estudantes

Mais de 100 estudantes e 8 blogs de turma da Austrália, Portugal, Canadá, Nova Zelândia e Estados Unidos estão envolvidos no jogo. A competição é multilingual - com questões semanais escritas em inglês e português.

Começa amanhã. Quem participa?

Informações

em português

quinta-feira, setembro 04, 2008

Recursos Educacionais

via Alfarrábio

Paulo Bicarato nos mostra excelentes recursos para educadores. E tem mais: Free!!!

"Essa veio por parte do Hudson, via MetaRec: uma lista com dezenas de softwares livres que podem ser utilizados na área da educação. Uma das fontes é o Projeto Classe, além do Projeto Pandorga, KDE-EDU, Freeeduc, Linux educacional e Projeto SL educacional. Segue a lista completa aí..."

ler na íntegra

quinta-feira, maio 22, 2008

MEC realizará concurso para preenchimento de mais de 3 mil vagas

Meio atrasada a notícia, mas vale :)

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No dia 7 de maio, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, autorizou o Ministério da Educação a realizar concurso público para o preenchimento de cerca de 3,4 mil cargos para o magistério e para as Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica

A autorização foi concedida por meio da Portaria 95, publicada no Diário Oficial da União.

De acordo com o Ministério do Planejamento, o maior número de vagas será distribuído para a contratação de professores de 1º e 2º graus. No âmbito do quadro de pessoal da Carreira de Técnico-Administrativo em Educação poderão ser contratados desde médicos e engenheiros até auxiliares de biblioteca e assistente de alunos, abrangendo os níveis superior e médio de escolaridade.

Nessa esfera, o maior número de vagas será destinado para assistente em Administração (723), seguido de técnico de Laboratório-Área (181) e técnico em Assuntos Educacionais (120).

A portaria determina que a nomeação dos candidatos aprovados seja realizada a partir de julho deste ano. O ministro da Educação será responsável pelos atos do concurso, como a publicação do edital de abertura dentro de seis meses. Além disso, ele também deverá fixar a quantidade de vagas para cada uma das Instituições de Educação Profissional e Tecnológica.

A íntegra da portaria 95 pode ser acessada em:
(Gestão C&T, 725, via Jornal da Ciência)

segunda-feira, abril 14, 2008

FISL e OLPC

Para que não está sabendo, na próxima quinta-feira começa o Fórum Internacional de Software Livre 2008 - FISL. Durante o fórum , teremos algunas atividades relacionadas à OLPC, como a palestra do C.
Scott Anastian (OLPC) e das Professoras Roseli de Deus (LSI/USP) e Léa Fagundes (LEC/UFRGS).

Além disso, estaremos promovendo dois workshops de desenvolvimento para o XO e uma competição de desenvolvimento de Jogos, o GameJam. Abaixo seguem os links para o site do FISL e uma apresentação do GameJam.

A exemplo do ano passado, o LEC terá um estande no evento, no qual pretendemos reunir todos os amigos e entusiastas dos projetos OLPC e UCA. Dentro da tradição do LEC, estaremos levando algumas crianças e professores da escola Luciana de Abreu (piloto do projeto
UCA) para mostrarem o que aprenderam durante o ano passado com o XO dentro de sala de aula.

Se alguém estiver vindo a Porto Alegre para o FISL, por favor, dê uma passada no nosso estande no evento para trocar experiências, bater papo ou simplesmente termos a oportunidade de nos conhecermos pessoalmente. Tudo regado ao tradicional chimarrrão gaúcho, afinal chegou um friozinho neste final de semana nas terras do sul.

Atenciosamente,

Juliano Bittencourt

FISL - Festival Internacional de Software Livre

Esta semana vai acontecer o FISL - Festival Internacional de Software Livre (http://fisl.softwarelivre.org/9.0/www/), em Porto Alegre. Começa nesta quinta-feira e na grade de programação tem diversas palestras sobre software livre na educação.

Eu estarei lá, no stand do Pandorga Linux (http://pandorga.rkruger.com.br/) que é uma
distribuição educacional linux brasileira.

Carla
http://www.luainternauta.blogspot.com

domingo, março 23, 2008

recursos

Audio, vídeo, livros digitais e muitos outros recursos para blogs e para uso na educação!

:: acesse links do dia 16/03

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Links para conferir

Mais uma série de liks que incluem temas como webdesign, ferramentas para edição de imagens, áudio, vídeo. Alguns utilitários para ajudar a gerenciar a nossa vida online. Confira:


Links de 16/fev

Links de 23/fev

de gutierrez/su

domingo, janeiro 13, 2008

Edu blogs: reflexão ou blá blá blá psitacídeo?


Depois de falar um pouquinho sobre os 10 anos dos blogs, vou registrar aqui alguns pensamentos sobre a parte da blogosfera constituída pelos professores. Lá por 2001/2002 havia uma meia dúzia de blogs de professores, a maioria blogs pessoais que tratavam de tudo, inclusive da escola.

Para mim estes eram e ainda são os legítimos edublogs.

>> leia mais e entre no diálogo.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

do google reader

Registros das últimas leituras, trazendo dois aplicativos muito interessantes para quem trabalha com tecnologia na educação.

Ver em gutierrez/su