webquests, pedagogia de projetos e taxonomia de Bloom
Uma interessante questão para debatermos que foi postada numa das listas de discussão de que faço parte. Transcrevo a mensagem omitindo alguns dados para preservar a identidade do autor.
Estou começando a escrever minha monografia de conclusão do curso de pós-graduação em informatica educativa. O tema é "WebQuest e pedagogia de projetos".
Mas existem algumas críticas, a qual queria desenvolver na monografia, que falam que a Webquest não poderia ser uma ferramenta para pedagogia de projeto pois, em sua origem, o professor é que desenvolveria todo o processo de autoração, principalmente o processo de escolha do tema. Na
pedagogia de projeto o aluno teria participação em todo o processo de desenvolvimento do projeto.
Existem críticas, também, sobre a base da Webquest está fundada na Taxonomia de Bloom, o que comprometeria sua inclusão em projetos de trabalho
Que pensam vocês?
* seus comentários neste post serão muito bem vindos.
Estou começando a escrever minha monografia de conclusão do curso de pós-graduação em informatica educativa. O tema é "WebQuest e pedagogia de projetos".
Mas existem algumas críticas, a qual queria desenvolver na monografia, que falam que a Webquest não poderia ser uma ferramenta para pedagogia de projeto pois, em sua origem, o professor é que desenvolveria todo o processo de autoração, principalmente o processo de escolha do tema. Na
pedagogia de projeto o aluno teria participação em todo o processo de desenvolvimento do projeto.
Existem críticas, também, sobre a base da Webquest está fundada na Taxonomia de Bloom, o que comprometeria sua inclusão em projetos de trabalho
Que pensam vocês?
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Technorati Tags: webquest, bloom, taxonomia, , pedagogiadeprojetos, projetos, educação, aprendizagem
Um comentário:
Realmente, a a idéia da WebQuest está fundada na Taxonomia de Bloom mas isto não significa, necessariamente, que não possa ser utilizada em projetos pedagógicos. Quando ouvi, pela 1ª vez a apresentação de uma atividade proposta via WebQuest achei um absurdo, parecia que estava retornando aos meus primeiros anos de Magistério e a velha forma de trabalhar onde o professor "falava" e o aluno "escutava" e realizava as tarefas, seguindo, passo a passo, o que "ordenava" o "mestre". Mas numa outra oportunidade vi um professor falar e Apresentar uma WebQuest de dar "água na boca" dequalquer educador e não era porque era bom de oratória, mas a proposta de trabalho apresentada era realmente desafiadora, levando o alçuno a buscar, pesquisar, superar desafios, ousar, propor, usar da sua criatividade para resolver probelmas apresentados. E depois, qual é o papel do professor senão propor, orientar, indicar caminhos, dar dicas de bons livros, bons sites onde o conteúdo do tema proposto pode ser encontrado? É isto que o professor faz na WebQuest.
A grande diferença de uma boa WebQuest ou uma WebQuest ruim está na atividade. Ao propor uma atividade, se o professor se perguntar: "O que estou propondo que o aluno desenvolva nesta ativadade é uma atividade real?" Referenciando Blonn, se o verbo utilizado é o que o aluno faz verdadeiramente em sua vida cotidiana,(ler,comparar, julgar, sugerir, opinar, viajar, etc) então esta será uma boa WebQuest mas se na atividade o professor apenas determine que o aluno: sublinhe deterninada palavras, copie, repita um conceito, numa atividade mecânica, então na verdade não faz diferença se ele está utilizando uma WebQuest ou outra forma qualquer de indicar um exercício.
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